terça-feira, 8 de junho de 2010

Direção


Cigarrros, janelas, batatas fritas, sol (e ausência de sol), mato!
Risadas, sonetos, olhares, músicas (e ausência de música), fato!
Avião, Coca-Cola, árvores, afeto (e ausência de afeto). Num olhar, num gesto... há conversas (nas entrelinhas) sobre veto! Quão valioso é o sim? Antídoto do não...Seus olhos, sua boca, seus negros cabelos... me deixam assim... demasiadamente no chão! 
É claro, apertado, verdadeiro, é de "ressaca", como já dizia Assis. Me atormenta, me chama, mas nega...É terno, acolhedor, hipinotizante, o mais exótico que já quis. Um pé descalço, um após o outro na manhã fria de domingo. Eles andam com metodismo, como em qualquer outra manhã de outono. Confuso e sem direção. Mas qual o sentido de ter direção? Talvez percorrer todos os caminhos pré marcados, subtraindo as surpresas, os improvisos. Mas qual é mesmo o sentido de ter direção? 

Nenhum comentário: