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Ao fechar a porta, não fez cerimônias e nem se importou com boas condutas, tudo isso ficou lá fora. Sentou na cama e soltou os cabelos, desprendeu os cachos em um ritmo que o deixou entorpecido e visivelmente excitado (ela percebeu pelo volume na calça -o botão da calça parecia querer explodir- algo ali de dentro estava preste a entrar em erupção).
Ele se aproximou, com cara de safado e desejo, branco e com os cabelos bagunçados. Segurou-a pela nuca e beijou-lhe a boca de uma maneira que ela não havia experimentado ainda.
Se certificou das janelas estarem devidamente fechadas e com as persianas ocultando os enlaces.
Desabotoou os botões da camisa dele, um por um, e adorou o que viu. O abdômem era duro como uma pedra, ela conferiu com as mãos e depois subiu até o tórax. Lambeu para provar. Enfiou, sem pudor, as mãos por dentro da cueca listrada e não se poupou de fantasiar, não se poupou de praticar seus desejos mais ardentes guardados a 7 chaves.
Ele olhava o que a moça fazia, era notório o seu prazer. Sorria com cara de sacana, quase implorando para ela não tirar nenhum milímetro da boca.
Tirou a roupa e o esperou na cama com as pernas cruzadas.
Ele não poupou esforços, se portou como ela esperava. Um verdadeiro gentleman, com oscilações em canalhices e performances de astro pornô. Houve pornografias sussurradas e mordidas ao pé do ouvido.
Doces deletérios escorreram por seios e boca, aos corpos quentes, suados e em delírios.
A bailarina cansou de dançar, estava exausta. As sapatilhas estavam jogadas num canto qualquer do palco. Correu para o banheiro, lavou dentre outras partes o rosto, estava com pressa e satisfeita.
Enquanto se vestia, avulsa, o olhava vestir a cueca (dessa vez uma branca). Antes do próximo gesto, que seria vestir a camiseta e a bermuda, o puxou para perto de si. Se misturou ao frontal do moço. Pegou-lhe com as unhas pela cueca, apertou-lhe a bunda com as mãos, depois cheirou e beijou seu membro, antes de misturá-lo a duas notas azuis dobradas, tiradas do porta níquel de oncinha. Retornou até o espelho, se olhou pela última vez, passou por ele com um salto alto vermelho que a deixava linda, arrumou os cabelos com os dedos e despediu-se.